Já dizia Hipócrates, o pai da Medicina, há 2.500 anos atrás, que “todas as doenças começam no intestino”.
De fato, recentes estudos da medicina moderna mostram que saúde intestinal se refere não só
ao bom equilíbrio entre bactérias boas e ruins que colonizam nosso intestino, mas também ao
seu funcionamento adequado, com evacuações regulares e satisfatórias.
Para isso, o primeiro passo é ter uma alimentação saudável, rica em fibras, obtidas através de
uma dieta rica em vegetais frescos e frutas, que ajudam a balancear a flora intestinal. Além
desses, grãos integrais, nozes, sementes e legumes também contribuem para o bom
funcionamento intestinal. Ingerir líquidos e praticar atividade física são essenciais para manter
o intestino em dia.
Isso tudo com certeza você já sabe. Mas você sabia que ter um intestino saudável também
contribui para uma digestão mais efetiva, para um sistema imunológico mais saudável e até
para um sono, humor e memória melhores?
Por isso, ter um hábito intestinal adequado é fundamental para o nosso bem-estar geral, além
de contribuir para a prevenção de doenças intestinais, como a doença diverticular do intestino.
No geral, pessoas com constipação queixam-se apenas de dificuldade para evacuar, sem
outros sinais ou sintomas associados. No entanto, devem sempre estar atentas para o
surgimento de sinais de alarme como, mudança no calibre das fezes, início recente de
constipação, presença de sangue nas fezes, anemia por deficiência de ferro, sintomas
obstrutivos em pacientes acima de 50 anos de idade que nunca tenham realizado exames para
detecção de câncer colorretal, perda de peso. Nesses casos, é sempre necessário consultar um
médico para um diagnóstico correto.
Uma dica importante: sempre que sentir vontade de evacuar, não deixe de ir ao banheiro. Se
deixar pra depois, a vontade passa e isso atrapalhará o ritmo normal de funcionamento do
intestino.
A constipação intestinal é um sintoma que está relacionado ao mau funcionamento do intestino e pode ser tratada com compostos à base de lactulose, como Colact®, que age como um regulador intestinal, auxiliando no restabelecimento do ritmo fisiologico do cólon.
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O que é lactulose e como ela age no organismo?
A LACTULOSE é um açúcar não absorvível que sofre ação bacteriana no intestino produzindo substâncias que retêm água no bolo fecal e aumentam seu volume, tornando as fezes mais hidratadas e amolecidas. O maior volume das fezes também distende a parede do intestino, estimulando as contrações e favorecendo o trânsito intestinal.¹
Colact® pertence ao grupo dos laxantes denominados osmóticos, que atuam “puxando” água para dentro do intestino. Este tipo de laxante, diferente de outros tipos, não irrita a parede do intestino.
Como Colact® deve ser tomado?
Colact® deve ser administrado de estômago vazio ou juntamente com algum alimento, em dose única diária, e tem início de ação entre 24-48 horas após administrado. O uso regular não induz ao hábito, podendo ser utilizado por longo prazo, e é bem tolerado por idosos e crianças. ² ³ ⁴
Colact é apresentado em forma de xarope, nos sabores ameixa, salada de frutas e sem sabor, sua ingestão diária pode variar de acordo com a idade e necessidade de cada um, não devendo ultrapassar 30ml/dia para tratamento da constipação intestinal.
Benefícios de Colact versus Outros laxantes
Ao contrário de Colact®, laxantes irritativos ou estimulantes produzem seu efeito por estimulação da contração do intestino. O uso prolongado deste tipo de laxante pode causar dependência para o funcionamento normal do intestino, além de poder causar diarréia, cólicas e desconforto abdominal.
Por ser um laxante suave, Colact® ajuda a regular naturalmente o intestino, podendo ser utilizado por longo prazo sem causar danos ao organismo ou dependência, sendo uma boa opção no tratamento da constipação intestinal.
Refêrencias
Manzione C, Nadal S. Preparo domiciliar de cólon com bisacodil e solução de lactulose a 10 por cento para colonoscopia ambulatorial. Rev Bras Coloproctol 2000;20(2):91-4. Acesso em outubro/20.
DINIZ E. Constipação Intestinal: Uma revisão. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008. Disponível aqui - Acesso em outubro/20.
GOMES, J. Promovendo a Saúde no tratamento de constipação intestinal em idosos. Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível aqui - Acesso em outubro/20.
A constipação intestinal faz parte das doenças funcionais que acometem o intestino. É considerada uma das queixas mais frequentes nos consultórios médicos, acometendo cerca de 20% da população mundial¹.
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Conhecida também como prisão de ventre ou intestino preso, é um quadro que ocorre quando o indivíduo tem uma dificuldade persistente em evacuar, indo ao banheiro com pouca frequência, menos de três vezes por semana e precisando fazer mais força para evacuar².
Pode ser classificada em aguda, evento isolado ou de curta duração que podem acontecer por mudanças de hábitos alimentares e diminuição de atividade física e crônica, persistente com duração de meses ou até mesmo anos, classificado como constipação crônica funcional e orgânica³.
A constipação funcional acomete indivíduos principalmente do sexo feminino e idosos, aqueles que se sentem inibidos de usar o banheiro, e aqueles que negam o estímulo fecal, por “falta de tempo para ir ao banheiro, ou por não poder interromper sua atividade”.
Já constipação crônica orgânica pode ser decorrente de alterações estruturais do corpo, doenças endócrinas e metabólicas³.
O diagnóstico da constipação intestinal deve basear-se em dois ou mais dos seguintes sintomas:
- Esforço ao evacuar
- Fezes endurecidas
- Sensação de evacuação incompleta
- Necessidade de manobras manuais para facilitar a evacuação
- Menos de três evacuações por semana
- Fezes moles raramente presentes sem uso de laxantes
- Ausência de critérios clínicos para diagnostico da SII (síndrome do intestino irritável)
Entre as causas possíveis de constipação intestinal, podemos citar: imobilidade (indivíduos acamados), uso excessivo de laxantes, dietas pobres em fibras, estilo de vida sedentário, não evacuar no momento que sente vontade, ingestão inadequada de líquidos, mudanças de rotina, gravidez, estresse, doenças e medicamentos⁶.
Os fatores que podem explicar a maior prevalência em mulheres estão os danos causados aos músculos pélvicos e suas inervações, decorrentes de partos e cirurgias ginecológicas, e os prolapsos genitais, mais frequentes após a menopausa⁵.
Já nos idosos parece não estar relacionada necessariamente ao envelhecimento, mas sim à diminuição da ingestão de líquidos, sedentarismo, motilidade geral diminuída e consumo de determinados medicamentos, que ocorrem frequentemente nesta faixa etária⁷.
Colact é um suplemento alimentar que atua como regulador intestinal, auxiliando o funcionamento natural do intestino no tratamento da constipação intestinal. Colact não induz ao hábito e pode ser utilizado a longo prazo. Além disso, Colact é bem tolerado em crianças e idosos.
Referências
1. Galvão-Alves J. Constipação Intestinal. J Bras Med 2013;101(2):31-7.
2. Angra G. et. al. Constipação em pacientes com doença oncológica avançada em uso de opioides. Rev Mundo Saúde 2013;37(2):472-8.
3. Leão E. Constipação intestinal. 3ed. Belo Horizonte: Coopemed, 1998.
4. Drossman D et al. Al. Rome III: the functional gastrointestinal disorders. 3ed.
McLean, VA: Degnon Associates; 2006.
5. Chiarelli P et al. Constipation in Australian women: Prevalence and associated factors. Int Urogynecol J 2000;11:71-8.
6. Forootan M et al. Chronic constipation: a review of literature. Medicine 2018;97(20): e10631.
7. Campos MTFS et al. Fatores que afetam o consumo alimentar e a nutrição do idoso. Rev Nutr 2000;13(3):157-65.
8. Manzione C, Nadal S. Preparo domiciliar de cólon com bisacodil e solução de lactulose a 10 por cento para colonoscopia ambulatorial. Rev Bras Coloproctol 2000;20(2):91-4.
O consumo de líquidos deve ser adequado, de preferência água. Ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia ajudam a melhorar a frequência de evacuações dia, além de hidratar o organismo e eliminar toxinas.
Modificações na dieta, principalmente aumentando a ingestão de fibras (25g por dia) e probióticos em sua dieta, ajudarão a aumentar a frequência de evacuações.
A inatividade física aumenta o risco de constipação, portanto, pratique algum tipo de atividade física para ajudar os movimentos normais do intestino.
Os microrganismos que compõem a microbiota intestinal influenciam diretamente o comportamento. Eles se comunicam com o cérebro através do eixo intestino-cérebro. O desequilíbrio da microbiota intestinal tem sido associado a ansiedade, depressão e até demência. Estresse é um dos fatores que desequilibra a microbiota intestinal, conhecido como disbiose.
A rotina que vivemos muitas vezes determina e condiciona o estilo de vida, o que interfere no funcionamento do nosso corpo. O estilo de vida representa um dos principais fatores associados ao aparecimento de doenças, essas que podem ser chamadas de “doenças da civilização”, sendo a constipação intestinal parte deste grupo.
Veja maisIsso decorre, principalmente, das novas rotinas adotadas pela maioria das pessoas, fruto da acelerada industrialização, urbanização e globalização no mundo inteiro ao lado de um quadro de inatividade física crescente até mesmo entre os mais jovens. ¹
Nos últimos anos, devido à sua elevada prevalência, a constipação intestinal vem sendo considerada um problema de saúde pública. Também conhecida como obstipação intestinal, incide em uma parcela significativa da população ocidental, sendo vista em crianças e adultos, homens e mulheres. É considerada uma das queixas mais frequentes nos consultórios médicos, acometendo cerca de 20% da população mundial, sendo mais comum entre mulheres e idosos. ¹
Entre as possíveis causas de constipação intestinal, podemos citar: dietas pobres em fibras, estilo de vida sedentário, não evacuar no momento que sente vontade, baixa ingestão de líquidos, mudança de rotina, gravidez, estresse, doenças, imobilidade (indivíduos acamados), uso excessivo de laxantes . ²
Para melhorar o quadro de constipação intestinal, mudanças no estilo de vida são necessárias. Abaixo, alguma dicas simples para ajudar na sua prevenção:¹ ³ ⁴
- Busque ter uma alimentação equilibrada – aumente o consumo de fibras (ajudam no aumento do bolo fecal), diminua a ingestão de açúcar, gordura e alimentos industrializados.
- Verduras, legumes, folhas e sementes são alternativas saudáveis para incluir em seu cardápio diariamente;
- Pratique regularmente atividade física – ela proporciona movimentos no intestino grosso e mudanças hormonais, que provocam efeitos mecânicos no intestino, facilitando a evacuação. Além disso, é responsável também por melhorar a musculatura pélvica e abdominal, facilitando a expulsão do bolo fecal;
- o Beba mais água – o consumo adequado melhora o transito intestinal, auxilia na formação e eliminação do bolo fecal e melhora a hidratação intestinal, lembrando também que o consumo de fibras sem a ingestão de água adequada pode aumentar o ressecamento das fezes;
- Melhore o hábito de evacuação – Outros compromissos e atividades atrapalham o momento da evacuação, não deixe de ir ao banheiro sempre que estiver com vontade.
- Faça coisas que te deixe feliz, evite o estresse – ele pode comprometer o funcionamento do intestino. Seu bom funcionamento trabalha na regulação do humor, já que a maior parte da serotonina corporal, cerca de 95%, é produzida pelo trato gastrointestinal.
Referências
GARCIA, L. et.al. Constipação Intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos. Revista Saúde e Pesquisa, v. 9, n. 1, p. 153-162, 2016.
FOROOTAN, M. et. al. Chronic Constipation: a review of literature. Medicine, v. 97, n. 20, 2018.
BERNAUD, F.; RODRIGUES, T. Fibra Alimentar: Ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 57, n. 6, p. 397- 405, 2013.
VEDOVATO, K. et. al. O eixo intestino-cérebro e o papel da serotonina. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, v. 18, n. 1, p. 33-42, 2014.
Os sintomas gastrointestinais são bastante frequentes na população, e um dos sintomas mais comuns é a constipação intestinal, conhecida como prisão de ventre. ¹
Veja maisO intestino é um órgão importante para a absorção de nutrientes e é importante também para regulação do humor. Se o intestino não está funcionando bem irá gerar, além do desconforto característico da constipação, oscilações de humor, o que poderá afetar diretamente sua qualidade de vida. ¹
Um estudo realizado em 2005 com pacientes de diversos países, publicado pela revista Alimentary Pharmacology and Therapeutics, concluiu que pessoas constipadas têm sua qualidade de vida inferior em comparação a pessoas não constipadas. ²
O estado emocional e o estresse, fatores que compõem o estilo de vida, também estão intimamente relacionados aos sintomas gastrointestinais. As mulheres parecem ser mais afetadas emocionalmente e têm sua qualidade de vida mais comprometida por eles do que os homens. ¹
Atualmente, o estudo da relação entre o intestino e o cérebro está sendo amplamente difundido. No eixo intestino-cérebro, há uma relação clara entre esses dois órgãos, onde o funcionamento de um influencia o outro. A serotonina é um importante mediador de respostas ao estresse, influenciando o cérebro e o intestino. A literatura mostrou que a composição da microbiota intestinal também interfere na atividade cerebral em humanos, especialmente nas regiões que controlam as sensações e emoções. ¹
Referências
1. TASCA, A. et. al. Women’s Gastrointestinal Health: gastrointestinal symptoms and impact on the Brazilian women quality of life. Arq. Gastroenterol, v. 54, n. 2, p. 115-122, 2017.
2. WALD, A et al. The burden of constipation on quality of life: results of a multinational survey. Alimentary pharmacology & therapeutics, v. 26, n. 2, p. 227-236, 2007.
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